sábado, 19 de dezembro de 2009

O Coração das Coisas


O Coração das Coisas

Novo volume da Biblioteca António Torrado, composto por três histórias inéditas e uma quarta há muito esgotada e agora apresentada em versão revista. O amor é o denominador comum a todas as histórias, demonstrando que nem só as pessoas têm sentimentos pois – conforme o título deixa antever – também as coisas têm coração…
Quatro histórias repletas de ternura e secundadas por magníficas ilustrações de João Cabaço.




As árvores e os livros

As árvores e os livros




As árvores como os livros têm folhas


e margens lisas ou recortadas,


e capas (isto é copas) e capítulos


de flores e letras de oiro nas lombadas.




E são histórias de reis, histórias de fadas,


as mais fantásticas aventuras,


que se podem ler nas suas páginas,


no pecado, no limbo, nas nervuras.




As florestas são imensas bibliotecas,


e até há florestas especializadas,


com faias, bétulas e um letreiro


a dizer: "Floresta das zonas temperadas".




É evidente que não podes plantar


no teu quarto, plátanos ou azinheiras.


Para começar a construir uma biblioteca,


basta um vaso de sardinheiras.




Herbário, Jorge de Sousa Braga

sábado, 5 de dezembro de 2009

Decidi voltar.... com estas ilustrações



Em Princesas, encontramos a Cinderela e outras celebridades mas, sobretudo, descobrimos princesas desconhecidas, princesas injustamente esquecidas.E não é tudo. Em Princesas, há histórias, anedotas, segredos e retratos. Há coisas que fazem rir, outras que assustam, e algumas que fazem sonhar.E não é tudo. Em Princesas, não há só princesas.Há também cofres, sombrinhas e beijos.Há jardins, um príncipe e borboletas negras. Um planisfério e mistérios.Há amor. Como sempre. Mas não há só isso.Princesas fala das princesas como nunca ninguém o fez, mostra-as como nunca ninguém as viu. Mas isto não é tudo…
Princesas Esquecidas ou Desconhecidas de Rébecca Dautremer, Philippe Lechermeier

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Serviço de apoio ao leitor


Serviço de apoio ao leitor
33 dias para começar

A ternura da idade para os mais novos


Chema Heras relata em “Avós” a terna história de dois velhinhos, Manuel e Manuela, que aceitam com naturalidade as marcas dos anos. Manuela é coquete como uma rapariguinha e Manuel adora dançar com ela. Através de uma estrutura acumulativa e de um texto poético, “Avós” ensina-nos a encontrar a beleza através dos olhos do amor, mostra-nos todo o carinho que pode existir quando o corpo murcha e nos faz descobrir as vantagens de viver com um sorriso nos lábios. As ilustrações de Rosa Osuna põem em destaque, através da aguarela, o sentido lírico do texto, com um estilo simples e expressivo de cores suaves que insinuam a doçura contida nas personagens. Um álbum para crianças – sobre anciãos – que não tem idade, galardoado com o ‘Prémio Llibreter 2003’, outorgado pelo Grémio de Livreiros Catalães. Também foi incluído na lista “Os melhores de 2004” pelo Banco do Livro da Venezuela.



CHEMA HERAS (Ávila, 1957) É professor de inglês em Cambados (Pontevedra) e pertence ao conselho editorial de FAKTORÍA K DE LIBROS. Editou o livro de poesia “Nido de amor e cuna” (edição de autor, 1982) e uma colecção de contos para o ensino da leitura em galego intitulada “Bulebule”. Durante a sua estada na Austrália escreveu vários livros editados pelo Departamento de Educação de Nova Gales do Sul. Em 1990 publicou “A fuxida dos Nenos” (Ed. Sotelo Blanco).



ROSA OSUNA (Segóvia, 1961) Licenciada en Belas Artes (Madrid), na especialidade de Design. Trabalha no mundo do design, na ilustração de textos narrativos e na ilustração publicitária, actividades que combina com diferentes projectos, como cenografias para teatro e animação com plasticina. “Avós” foi o seu primeiro álbum ilustrado para crianças, ao qual se seguiu “Um presente diferente”, ambos editados pela KALANDRAKA. Como ela afirma: “Quando for grande quero pintar como as crianças, entender o espaço como elas, e poder condensar o mundo num desenho com a mesma simplicidade com que elas o fazem”.
Secção infantil, literatura, cor laranja.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Lua Nova

Felizmente Há Luar! de Luís de Sttau Monteiro
Denunciando a injustiça da repressão e das perseguições políticas levadas a cabo pelo Estado Novo, a peça Felizmente Há Luar!, publicada em 1961, no mesmo ano de Angústia para o Jantar, esteve proibida pela censura durante muitos anos. Só em 1978 foi pela primeira vez levada à cena, no Teatro Nacional, numa encenação do próprio Sttau Monteiro.Eu sou um homem de teatro concreto, real, de palco. Para mim, o teatro surge quando está no palco, quando estabelece uma relação social, concreta, num povo e num grupo. O livro meramente, ou o texto, tem para mim muito pouco significado, apesar de eu ser um autor teatral. (...) Se vocês são o teatro do futuro, eu sou o do passado. Eu sou um homem para quem só conta o espectáculo.Estas são palavras proferidas por Sttau Monteiro e publicadas em Le théatre sous la contrainte, Actas do Colóquio Internacional realizado em Aix-en-Provence, em 4 e 5 de Dezembro de 1985, publicadas pela Universidade de Provence, em 1988.É com esta citação que o Professor José Oliveira Barata, autor de Para Compreender Felizmente Há Luar!, estudo publicado também por Areal Editores, ilustra o facto de o texto dramático constituir apenas um primeiro passo para fomentar, em quem ensina e em quem aprende, o gosto pelo Teatro, entendido como expressão cultural socialmente condividida.

domingo, 26 de julho de 2009

Semana dos avós



Todos os dias na Biblioteca da Estante Temporária, uma história.

Segunda-feira (27 de Julho), às 16 horas - Maria dos Santos, avó de Pedro.

Terça-feira (28 de Julho), às 11 horas - Cremilde Araújo, avó de Inês e Joana.

Quarta-feira (29 de Julho), às 16 horas - António Castro, avô de Matilde.

Quinta-feira (30 de Julho), às 11 horas - Manuel Correia, avô de Maria, Francisco e João.

Sexta-feira (31 de Julho), às 16 horas - Rosa Martins, avó de Rosa, Vicente, Ana e Sara.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Quando o SOL se esconde atrás das nuvens...a estante empresta.


Entre paixões e desamores, nasce a força para começar de novo…
Um grande editor morre deixando aos filhos e netos um enorme património e um mistério inquietante: uma parte significativa da herança está pura e simplesmente desaparecida. Entre rancores e ciúmes, a leitura do testamento desencadeia uma desenfreada caça ao tesouro. A dominar a situação está Sónia, a nora do magnata - uma mulher generosa, bonita e voluntariosa. Face à crescente tensão na família, será apenas ela a encontrar forças para recomeçar uma nova vida…

Uma Chuva de Diamantes de Sveva Casati Modignani, Secção de Adultos: cor laranja.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Palavras

"Este tipo de biblioteca foi feito à minha medida, posso decidir passar lá um dia inteiro em santa delícia: leio jornais, desço até ao bar com alguns livros, depois vou à procura de outros, faço descobertas, entrar ali para me ocupar, suponhamos, de empirismo inglês e em vez disso começo a seguir o rasto dos comentadores de Aristóteles, engano-me no andar, entro numa zona em que não suspeitava que pudesse vir a entrar, de medicina, mas de repente encontro algumas obras sobre Galeno, portanto com referências filosóficas. A biblioteca converte-se, neste sentido, numa aventura."
ECO, Humberto -A biblioteca. Trad. de Maria Luísa Rodrigues. 5ª ed. Algés: Difel, 2002. 46 p. Tradução de: De biblioteca. ISBN 972-29-0608-9.
Localização na Biblioteca ET: Secção de Adultos, cor laranja.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Estender a toalha no JARDIM da BIBLIOTECA ET da Inês e da sua avó




A Inês e a sua avó Matilde estenderam a toalha a Antoine Sant-Exupéry com o seu Principezinho.

Livro, do Plano Nacional de Leitura, recomendado para o 6º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma e/ou a leitura com apoio do professor ou dos pais
Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas.O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direcções. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes contos de fadas de todos os tempos, como também o extravagante «Cidades Invisíveis» de Ítalo Calvino. Uma história terna que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão, dotada de uma filosofia ansiosa e poética, que revela algumas reflexões sobre o que de facto são os valores da vida.

O Jardim da Biblioteca ET já abriu (quartas-feiras e sextas-feiras das 14h às 17h).Estenda a toalha às palavras de Alice Vieira, António Mota, Florbela Espanca,...

20 de Julho de 1969 - Passo de Gigante





Ao longo dos tempos, o sonho de chegar à Lua foi sendo alimentado por escritores e poetas, políticos, cientistas e astronautas. No dia 20 de Julho de 1969, esse sonho tornou-se realidade e o Homem pôde, enfim, conhecer a Lua, pronunciando a célebre frase: "Um pequeno passo para o Homem, um salto gigantesco para a Humanidade."


Quando o Homem Beijou a Lua
José Jorge Letria

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Volta dos livros



Se sabes e gostas de andar de bicicleta, skate, trotineta ou a pé... participa na
Volta dos Livros.

Só precisas de algum tempo livre e energia.
Terás, como meta, a entrega e recolha de livros aos leitores da biblioteca que não se poderão deslocar à mesma.

1 de Agosto a 12 de Setembro.
Idade: maiores de 14 anos.
Inscrições até 31 de Julho na Biblioteca Estante Temporária.




Estenda a toalha



O Jardim da Biblioteca ET já abriu (quartas-feiras e sextas-feiras das 14h às 17h).


Estenda a toalha às palavras de Alice Vieira, António Mota, Florbela Espanca,...

Mais informações no Balcão de Atendimento da Biblioteca ET.

A estante aconselha


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Quando o SOL se esconde atrás das nuvens...a estante empresta.

No Reino das Reinetas, onde reinava o rei Reinaldo e a rainha Regina, nasceu a princesa Princelinda.
A Princesa da Chuva, de Luísa Ducla Soares.

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade destinado a leitura autónoma e/ou leitura com apoio do professor ou dos pais.

sábado, 4 de julho de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Lua

Neil Armstrong foi o primeiro a pisar a Lua...quem será o primeiro a descobri-la na nossa estante?


Prateleira primeiros passos



A lua - livro musical

A "Lua" é um livro musical feito em tecido.









Prateleira pequenina





A que sabe a lua?












Prateleira Juvenil




Lua Nova

Montagem

Uma prateleira muito pequenina...
uma prateleira infantil...
uma prateleira juvenil...
uma prateleira adulta...
uns suportes...
e surge a minha estante onde eu quiser
Neste Natal presenteie os livros...