Foi um amor intenso, duradoiro, ressurgente e inventivo, o de Ofélia. Ainda por cima por alguém que, ela já adivinhava, viria a ser grande na Poesia. Amor mal retribuído, sacrificado, de uma mulher que cedo percebeu que o racional Fernando Pessoa impediria de consumar em felicidade. Veremos se um dia Ofélia não terá lugar ao lado de Soror Mariana Alcoforado no panteão das grandes apaixonadas portuguesas que levaram a epistolografia à mais alta expressão amorosa.
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Há 12 anos